segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Arara Vermelha



Arara vermelha

Nome científico: Ara chloroptera
Quanto mede: 90 centímetros – 1,5 kg
Onde vive: do Panamá ao Brasil, Paraguai e Argentina.
Filhotes: 2 ovos – incubação 29 dias
O habitat da arara vermelha tinha uma grande área de distribuição, ela era encontrada do Panamá ao Paraguai. No Brasil existia até no Rio de Janeiro e no Paraná, hoje só sobrevive em quantidade na Amazônia, nas demais áreas está se tornando rara. O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores ou em buracos rochosos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos Filhotes é o macho, que nessa espécie é fiel, mantendo a mesma companheira a vida inteira. Embora com a população na natureza cada vez mais reduzida, essa arara certamente vai sobreviver por causa da criação em cativeiro, pois – das 69 espécies brasileiras de psitacídeos – 39 já são criadas pelo homem. Psitacídeos são as aves da ordem que engloba araras, periquitos, papagaios, jandaias e maracanãs, popularmente chamadas de aves de bico redondo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Piriquito




Piriquito

Piriquito ou periquito é o nome comum de várias espécies pertencentes à família Psittacidae (papagaios). O nome não corresponde a nenhuma classe taxonômica e é usado para referir as aves menores deste grupo.

Na Natureza
Os periquitos vivem nas regiões de pastagens naturais na Austrália. A cor natural era o verde claro, mas após várias gerações foi tendo várias cores.
Até a Europa

Em 1840 John Gould trouxe para Inglaterra periquitos de cor verde claro. Os periquitos foram aves que se adaptaram muito bem às gaiolas e assim ganharam grande popularidade entre os criadores de aves. Nos primeiros anos de criação destas aves só havia de cor verde-claro, tendo depois surgido o amarelo e daí o amarelo de olhos vermelhos (lutino). Daí em diante apareceram os azuis celestes. Depois apareceram várias tonalidades de verdes, azuis, amarelos, havendo depois os malhados recessivos.
O periquito-de-asa-amarela (ou periquito-de-encontro-amarelo) (Brotogeris versicolorus chiriri) (imagem) pode ser visto em parques e áreas abertas.
Classificação científica
Reino:
Animália

Filo:
Cordata

Classe:
Aves

Ordem:
Psittaciformes

Família:
Psittacidae

Beija Flor





Beija Flor

Trochiliformes é uma ordem de aves que inclui apenas a família Trochilidae e respectivos 108 gêneros, onde se classificam as 322 espécies conhecidas de beija-flor, cuitelo ou colibri. No Brasil, alguns gêneros recebem outros nomes, como os rabos-brancos do gênero Phaethornis, ou os bicos-retos, do gênero Heliomaster. No antigo sistema classificativo, a família Trochilidae integrava a ordem Apodiformes, juntamente com os andorinhões. Entre as características distintivas do grupo contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, 8 pares de costelas, 14 a 15 vértebras cervicais, plumagem iridescente e uma língua extensível e bifurcada.
O grupo é originário das Américas e ocorre desde o Alasca a Norte à Terra do Fogo, no extremo Sul do continente, numa grande variedade de habitats. A maioria das espécies é tropical a subtropical e vive entre as latitudes 10ºN e 25ºS. A maior biodiversidade do grupo encontra-se no Brasil e Equador que contam cerca de metade das espécies conhecidas de beija-flor. Os troquilídeos estão ausentes do Velho Mundo, onde o seu nicho ecológico é preenchido pela família Nectariniidae (Passeriformes).
Características físicas
Os beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média 6 a 12 cm de comprimento e pesam 2 a 6 gramas. O bico é normalmente longo, mas o formato preciso varia bastante com a espécie e está adaptado ao formato da flor que constitui a base da alimentação de cada tipo de beija-flor. Uma característica comum é a língua bifurcada e extensível, usada para extrair o néctar das flores.
O esqueleto e constituição muscular dos beija-flores estão adaptados de forma a permitir um vôo rápido e extremamente ágil. São as únicas aves capazes de voar em marcha-ré e de permanecer imóveis no ar. O batimento das asas é muito rápido e as espécies menores podem bater as asas 70 a 80 vezes por segundo. Em contraste, as patas dos beija-flores são pequenas demais para a ave caminhar sobre o solo. As fêmeas são em geral maiores que os machos, mas apresentam coloração menos intensa. Vivem em média 12 anos e seu tempo de gestação é de 13 á 15 dias.
Reprodução e comportamento

Tal como a maioria das aves, o sentido do olfato não está muito desenvolvido nos beija-flores; a visão, no entanto, é muito apurada. Para além de poderem identificar cores, os beija-flores são dos poucos vertebrados capazes de detectar cores no espectro ultravioleta.
A alimentação dos beija-flores é baseada em néctar (cerca de 90%) e artrópodes, em particular moscas, aranhas e formigas. Os beija-flores são poligâmicos.
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Trochiliformes
Apodiformes

Família:
Trochilidae
Vigors, 1825

Jaçanã




Jaçanã

O jaçanã (Jacana jacana), do Tupi ñaha´nã é uma ave na porções Oeste da América do Sul, caradriiforme, paludícola, da família dos jacanídeos. Tais aves medem cerca de 20 cm de comprimento, possuindo plumagem negra com manto castanho, bico amarelo com escudo frontal vermelho, rêmiges verde-amareladas, encontro com um afiado esporão vermelho. São ainda pernaltas, com dedos longos e abertos, adaptados à locomoção sobre plantas aquáticas.
Também são conhecidas pelos nomes de aguapeaçoca, cafezinho, casaca-de-couro, ferrão, japiaçó, japiaçoca, marrequinha, menininho-do-banhado, nhaçanã, nhançanã, nhanjaçanã, piaçó, piaçoca e pia-sol.

Estado de conservação

Pouco preocupante
Classificação científica
Reino:
Animália

Filo:
Cordata

Classe:
Aves

Ordem:
Ciconiiformes

Família:
Jacanidae

Gênero:
Jaçanã

Espécie:
J. jaçanã
Nome binomial
Jacana jacana

Ema




Ema
As emas (também chamadas de nandu e nhandu) são aves da família dos reídeos (latim científico: Rheidae), que é constituída por apenas um gênero, Rhea, do qual são identificadas apenas duas espécies, cujo habitat se restringe à América do Sul. Têm a peculiaridade de serem os indivíduos masculinos os responsáveis pela incubação e o cuidado com os filhotes.
Uma das duas espécies, a Rhea americana, é considerada a maior ave brasileira. Apesar de possuir grandes asas, ela não voa. Usa as asas para se equilibrar e mudar de direção na corrida.
Características
A ema é a maior e mais pesada ave do continente americano. Um macho adulto pode atingir 1,70 m de comprimento e pesar até 36 kg. A envergadura pode atingir 1,50 m de comprimento
Apresentam plumagem do dorso marrom-acinzentada, com a parte inferior mais clara. O macho distingue-se por ter a base do pescoço, parte do peito e parte anterior do dorso negros. Difere do avestruz por não apresentarem cauda e pigóstilo. Também não possuem glândula uropigiana. Ao contrário das demais aves, há separação das fezes e da urina na cloaca; os machos adultos possuem um grande pênis.
Possuem pernas fortes e pés providos de três dedos.
Alimentação
A ema é onívora, e a sua alimentação constitui-se de sementes, folhas, frutos, insetos, moluscos, lagartixas, rãs, entre outros. Caça moscas perto de carne em putrefação. Ingerem pedras para facilitar na trituração do alimento.
Vocalização
Durante o período de reprodução, o macho emite um urro forte, ventríloquo e bissilábico, lembrando um bramido de um grande mamífero, como o boi: "bu-úp" ou "nan-dú". Vocaliza até mesmo durante à noite.
Os filhotes emitem assobios melodiosos que lembram o canto do inhambu-relógio.
Reprodução
O acasalamento começa em outubro, e o macho reúne um harém de 5 ou 6 fêmeas, escolhe um território e faz o ninho.
Cada fêmea é capaz de pôr de 10 até 30 ovos. A incubação começa 5 a 8 dias após as fêmeas terem iniciado a postura.
Os ovos são brancos e pesam em torno de 600 gramas. Quando o ninho está cheio de ovos, o macho afasta as fêmeas e se responsabiliza por chocá-los. Os ovos eclodem em seis semanas e todos no mesmo dia. Os que não eclodem são colocados para fora do ninho. Os filhotes ficam a cuidado do pai e atingem a idade adulta em dois anos.
Um dos seus parentes mais próximos é o nandu-de-darwin.
A ema e muito vantajosa pois ela ocupa menos espaço que o bovino enquanto a vaca reproduz um bezerro por ano a ema reproduz de 10 a 30 ovos.
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Struthioniformes
Rheiformes

Família:
Rheidae
Bonaparte, 1849
Género:
Rhea

Papagaio verdadeiro




Papagaio verdadeiro

O papagaio-verdadeiro, também conhecido pelos nomes de acamatanga, papagaio-baiano, acumatanga, ageru, ajuruetê, ajurujurá, camatanga, curau, papagaio-comum, papagaio-curau, papagaio-de-fronte-azul, papagaio-grego e trombeteiro (Amazona aestiva), é uma ave da família Psittacidae.

Habitat & Distribuição Geográfica
É encontrado em mata úmida ou seca, em beira de rios e cerradões na Bolívia, Paraguai e Norte da Argentina. No Brasil, ocorre do Nordeste (Piauí, Pernambuco, Bahia), pelo Brasil central (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso), ao Rio Grande do Sul; ausente nas áreas litorâneas ao contrário de Amazona amazonica.
Caracterização
O papagaio-verdadeiro possui aproximadamente entre 35 e 40 cm de comprimento e pesa cerca de 400 g. Apresenta cabeça amarela, fronte e loro azuis, espelho alar, encontro das asas e base da cauda vermelhos. A cor da íris dos adultos é amarelo-laranja (macho) ou vermelho-laranja (fêmea, destacando-se um fino anel esterno vermelho), os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é negro no macho adulto. É uma das espécies mais belas e inteligentes de aves do planeta e sua expectativa de vida é de 80 anos. Os papagaios-verdadeiros também costumam repetir o que ouvem de seus donos.
Comércio, declínio da espécie
Os papagaios são capturados clandestinamente e transportados para serem vendidos ilegalmente. A única maneira legal de possuir essa e outras aves da fauna brasileira é possuindo uma ave com anilha, documento, e ter a permissão do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Além da captura, se perdem ovos e muitos filhotes morrem no ato da retirada das aves dos ninhos, pois freqüentemente derruba-se a árvore, eliminando assim também os locais favoráveis para reprodução, como exemplo, as palmeiras velhas, que são os melhores locais para essas aves procriarem.
Alimentação
Sua alimentação na natureza é a base de castanhas, frutas silvestres e sementes (principalmente leguminosas). Em cativeiro são oferecidos, além da ração comercial, frutos, sementes e vegetais, uma simulação de alimentação balanceada com todos os nutrientes necessários para uma vida saudável em cativeiro, Quando filhotes, em cativeiro, precisam de cuidado redobrado, pois é necessário o monitoramento da alimentação que deve ser dada diretamente na boca, até que ele tenha a capacidade de se alimentar sozinho.
Na natureza procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jabuticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros.
Reprodução
Nidificam nos troncos ocos de palmeiras e outras árvores; aproveitam-se de fendas pela decomposição, em rochas erodidas ou até em barrancos. Afofam o fundo de suas cavidades com madeira triturada, o que facilita a secagem do fundo banhado pelas fezes líquidas. A postura é de 4 ovos. Os filhotes abandonam o ninho após dois meses. Essa espécie começa a reproduzir tarde, com 3 a 4 anos de vida. Nidificam de setembro em diante. Para criação em cativeiro, utilize troncos de árvores ocos o botem-os na vertical para que os filhotes estejam bem protegidos, após os ovos terem descascados, depois de dois meses suas crias já terão a capacidade de voar e sair do ninho.
Raças Geográficas
Existem duas raças geográficas: A. aestiva, com encontro da asa vermelho (Brasil oriental) e A. aestiva xanthopteryx, com encontro, coberteiras pequenas superiores e a cabeça amarelas, a última lembrando A. ochrocephala, mas a testa é azul (Bolívia, Argentina, Brasil ocidental); no Pantanal, Mato Grosso, há uma região de transição (encontro misto vermelho e amarelo).
Manifestações Sonoras
Vocalizações: "krik-kiakrik-krik-krik", "kréo" (bem típico), "rák-áu" (voando); canto melodioso, p. ex. "drüo druo-druo-druo drüo drrüi dü"; pedinchar do filhote "ga,ga,ga,ga", lembrando a pega, Pica pica (Corvidae), do hemisfério setentrional.
Estado de conservação

Pouco preocupante
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Psitaciformes

Família:
Psittacidae

Género:
Amazona

Espécie:
A. aestiva
Nome binomial
Amazona aestiva

Carcará




Carcará

O carcará, por vezes chamado de carancho e caracará, é um falconídeo. Seu nome científico é Polyborus plancus ou Caracara cheriway; a subespécie brasileira é P. p. brasiliensis. É tido como ave tipicamente brasileira, tanto que Audubon o chamava, no século XIX, de águia-brasileira. No entanto, possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes.

O carcará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em vôo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas.
O carcará não é, taxonomicamente, uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro ou chimango-branco) alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas) e acompanha os urubus em busca de carniça. Passam muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador.
Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar pequenos insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras.
Tal espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agência Brasileira de Inteligência no lugar da tradicional araponga.

Classificação científica
Reino:
Animália

Filo:
Cordata

Classe:
Aves

Ordem:
Ciconiiformes
Falconiformes

Família:
Falconídea

Gênero:
Polyborus

Espécie:
P. plancus

Curicaca




A curicaca (Theristicus caudatus) é uma ave ciconiiforme da família dos tresquiornitídeos que desde a Colômbia até a região da Terra do Fogo, bem como parte do Brasil. Tais aves medem cerca de 70 cm de comprimento e têm cerca de 40 cm de altura, possuindo ainda um bico longo e curvo, pescoço alaranjado, dorso cinza-esverdeado e partes inferiores negras. Também são conhecidas pelos nomes de curicaca-comum, curicaca-de-pescoço-branco, curucaca e despertador.
* Nome Popular: Curicaca curucaca, despertador.
* Família: Threskiornithidae
* Nome Cientifico: Theristicus caudatus
* Habitat: Vive nos campos secos da Colômbia à Terra do Fogo. Inclusive os Andes e em quase todo o Brasil
* Hábitos Alimentares: Come gafanhotos. Aranhas. Centopéias, lagartixas. Cobras e ratinhos do campo. Para apanhar larvas de besouro enfia o bico na terra até a base. Mesmo uma espécie de sapo (Bufo granulosus) venenoso para o estômago da maioria dos animais não escapa do apetite da curicaca.
* Reprodução: Nidifica sobre árvores ou lajes de rochas no campo e põe cerca de 5 ovos. O casal reveza-se para cuidar dos filhotes que são alimentados por regurgitação.
* Particularidades: É uma ave barulhenta e sua voz forte, do timbre de uma galinha d'angola, acusa logo sua presença nos campos. Os fazendeiros protegem a curicaca que ajuda a controlar as populações de pequenos animais considerados nocivos. Procura queimada para apanhar alimento sobre as cinzas.
Estado de conservação

Pouco preocupante
Classificação científica
Reino:
Animália

Filo:
Cordata

Classe:
Aves

Ordem:
Ciconiiformes

Família:
Threskiornithidae

Gênero:
Theristicus

Espécie:
T. caudatus
Nome binomial
Theristicus caudatus

Seriema




Seriema

Seriema, sariema ou siriema é o nome vulgar dado às aves pertencentes à família Cariamidae da ordem Gruiformes. São aves de médio porte, terrestres, que preferem correr a voar. O grupo é nativo da América do Sul e habita zonas de pradaria ou florestas abertas. As Seriemas alimentam-se de insectos, lagartos e pequenas cobras, como também de cajuis e cajus do cerrado. Em contato com os humanos, as Seriemas são sempre desconfiadas e quando se sentem ameaçadas por eles, costumam abrir suas asas e enfrentá-los. Diz a lenda que o canto deste pássaro indica o final da época das chuvas. Aceitam diferentes tipos de alimentos dados pelo homem, como grãos de milho e pedaços de pão. Andam em casais ou pequenos grupos. Só voam quando se sentem obrigadas. À noite abrigam-se no alto das árvores, onde também constroem seus ninhos. Do tupi, siriema=pequeno nhandú, ou seriema=nhandú com crista.


Estado de conservação

Quase ameaçada
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Gruiformes

Família:
Cariamidae
espécies
Cariama cristata
Chunga burmeisteri

Garça Branca grande




Garça-branca-grande

A garça-branca-grande (Casmerodius albus, sin. Ardea alba), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da ordem Ciconiiformes. É uma garça de vasta distribuição e pode ser encontrada em todo o Brasil.

Aparência
Trata-se de uma ave completamente branca, a não ser pelo bico, longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. Mede, em média, 90 cm. Apresenta enormes egretes no período reprodutivo. A íris é amarela.
Dieta
Alimenta-se de presas aquáticas, depois de aproximar-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bicar seu alimento, esticando seu longo pescoço.
Classificação científica
Reino:
Animália

Filo:
Cordata

Classe:
Aves

Ordem:
Ciconiiformes

Família:
Ardeídea

Gênero:
Casmerodius
Espécie:
C. Alba

Tucano-de-bico-verde




O Tucano-de-bico-verde

O Tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) é uma espécie de tucano nativa do Brasil, Argentina e do Paraguai. Tais aves medem cerca de 50 cm de comprimento, possuindo, como o próprio nome popular indica o bico de cor verde, garganta e peito amarelos e barriga vermelha. Também podem ser conhecidos pelo nome de tucano-de-peito-vermelho. o tucano-de-bico-verde é encontrado em toda a região Sul e Sudeste do Brasil,e também,no sul de Goiás(bem raro no sul de Goiás). Bastante comum em regiões de serra, onde é avistado em pequenos bandos. São perseguidos por caçadores pela sua carne. Vive em áreas florestadas, desde o litoral até as zonas montanhosas, incluindo as florestas de planalto. Alimenta-se de frutos, artrópodes e pequenos vertebrados, sendo que com freqüência alimenta-se de filhotes e ovos em ninhos de outras aves. Bota de 2 a 4 ovos, incubados durante 18 dias.

Iguaçu, Brasil
Estado de conservação

Pouco preocupante
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Piciformes

Família:
Ramphastidae

Género:
Ramphastos

Espécie:
R. dicolorus

Tucano



Tucano
São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul.
Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastrointestinal. Além de serem frugívoros (comerem fruta), necessitam de um certo nível protéico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insetos, pequenas presas (como largarto, perereca, etc) e mesmo ovos de outras aves. Possuem pés zigodáctilos (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores.
São monogâmicos territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado). Não há dimorfismo sexual e a sexagem pode ser feita por análise de seu DNA.[1] A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvores. A fêmea choca e o macho a alimenta. Fazem postura de 3 a 4 ovos, cujo período de incubação é de 18 dias.
O Tucano-toco (Ramphastos toco) ainda não é uma espécie ameaçada de extinção, entretanto tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem como conseqüência a diminuição de sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, como também a morte de muitos animais durante o transporte.
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Piciformes

Família:
Ramphastidae

Ararinha Azul




Ararinha AZUL

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma arara restrita ao extremo Norte do estado brasileiro da Bahia ao Sul do rio São Francisco. Tal espécie chega a medir até 57 cm de comprimento, com plumagem azul, com asas e cauda muito longas e mais escuras, bico negro com grande dente maxilar e íris amarelo-mostarda. Está seriamente ameaçada de extinção, não sendo mais vista em vida selvagem. Também é conhecida pelos nomes de arara-celeste, arara-do-nordeste e arara-spixi. Seu nome específico é uma homenagem ao naturalista alemão Johann Baptiste von Spix.

Alimentação
É herbívora, mas em cativeiro é alimentada com macarrão especial que tem todos os elementos necessários para a sua sobrevivência. Gosta de frutos, tendo preferência pelo buriti.
Características
É uma espécie endêmica (que só ocorre na região) do Nordeste brasileiro, em especial nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão e áreas úmidas do sertão, onde riachos temporários permitem a existência de árvores mais altas, característica típica da região de Curaçá, no extremo norte da Bahia, ao sul do rio São Francisco.
Os psittaciformes apresentam características especiais, pois ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo.
A ararinha faz ninho em ocos de árvores bem altas e antigas. Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, têm dificultado em muito a reprodução desta espécie, inclusive sua adaptação às novas condições.
Esta ecologia peculiar levou a que o seu número de efectivos fosse decrescendo, sendo em 2000 considerada extinta na natureza quando o seu último exemplar livre conhecido foi capturado.
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Psittaciformes

Família:
Psittacidae

Género:
Cyanopsitta
Espécie:
C. spixii

Arara Azul grande



A arara-azul-grande
A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado.
Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro vôo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.
Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Psittaciformes

Família:
Psittacidae

Género:
Anodorhynchus

Espécie:
A. hyacinthinus


Tuiuiú
Tuiuiú é o nome de uma ave ciconiforme da família Ciconiidae. É considerada a ave-símbolo do Pantanal e é encontrada desde a Região Norte até São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e desde o México até o Paraguai, o Uruguai e o norte da Argentina, sendo que as maiores populações estão no Pantanal e no Chaco oriental, no Paraguai.
O tuiuiú também é conhecido como Jaburru, tuim-de-papo-vermelho (no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e cauauá (no Amazonas). Ele é conhecido principalmente como jabiru no sul do Brasil, enquanto que o nome tuiuiú é usado para designar o cabeça-seca (Mycteria americana).
O tuiuiú é uma ave pernalta, tem pescoço nu, preto, e, na parte inferior, o papo também nu e vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta. Ele chega a ter 1,4 metros de comprimento e mais de 1 metro de altura, e pesar 8 kg. A envergadura (a distância entre as pontas das asas, abertas) pode chegar a quase 3 metros. O bico tem 30 cm, é preto e muito forte e a fêmea, geralmente, é menor que o macho.Devido a sua beleza exuberante, chama a atenção de todos os turistas que frequentam o Pantanal.
O habitat do tuiuiú são as margens dos rios, em árvores esparsas. A fêmea forma seus ninhos no alto dessas árvores com ramos secos e a ajuda do companheiro. Os ninhos são feitos em grupos de até seis, às vezes juntos a garças e outras aves. A fêmea põe de 2 a 5 ovos brancos.
Sua alimentação é basicamente composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Também se alimenta de pescado morto, ajudando a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio nas épocas de seca.
A ave símbolo do pantanal!
Classificação científica
Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Ciconiiformes

Família:
Ciconiidae

Género:
Jabiru
Espécie:
J. mycteria

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A diversidade da fauna pantaneira

Diversidade:

Flora do Pantanal A vegetação pantaneira é um mosaico de três regiões distintas: amazônica, cerrado e chaco (paraguaio e boliviano). Durante a seca, os campos se tornam amarelados e não raro a temperatura desce a níveis abaixo de 0 ºC, influenciada pelos ventos que chegam do sul do continente.A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado — a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal. A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas médias. A poucos metros acima das áreas inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores maiores como angico, ipê e aroeira.Em altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras.Fauna do PantanalA fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800). A mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção. Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas.No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas. Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 200 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.A região também é extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente voraz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, jaú e piau são as principais encontradas.Há uma infinidade de répteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobras (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras), lagartos (camaleão, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).Principais cidades localizadas dentro do PantanalCorumbá, principal centro de apoio ao turistaAquidauana; Cáceres (capital mundial da pesca); Corumbá (a capital do pantanal); Coxim; Miranda. Poconé; Barão de Melgaço;